Fundada em 17 de janeiro de 1909, a Escola Universitária Livre de Manáos foi a primeira instituição de ensino superior do País, fato registrado inclusive no Guinness Book, em 1995. Seus cursos - Ciências Jurídicas e Sociais, Ciências Naturais e Farmacêuticas, Engenharia Civil, Agricultura e Agronomia e Ciências e Letras – refletiam as principais carências da sociedade manauense no início do século XX.
Rebatizada como Universidade de Manáos em 22 de outubro de 1913, ficou difícil sustentá-la com o declínio econômico provocado pelo fim do ciclo da borracha no Amazonas, e os cursos foram sendo extintos até a Instituição ser oficialmente encerrada em 1926.A única unidade que resistiu foi a Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais, posteriormente Faculdade de Direito, que se manteve autônoma até ser incorporada à Fundação Universidade do Amazonas (FUA), criada em 12 de junho de 1962 pela lei federal 4609-A, de autoria do senador Arthur Virgílio Filho, e oficialmente instalada em 17 de janeiro de 1965, com os cursos de Direito, Ciências Econômicas, Filosofia, Ciências e Letras, Serviço Social e Enfermagem.
A Faculdade de Estudos Sociais – FES
Em 13 de maio deste ano de 1958, iniciaram-se as aulas do Curso de Economia e, até o ano de 1964, apenas esse curso fazia parte de sua estrutura organizacional. No entanto, o Decreto Estadual nº. 02 de 04.01.1960, publicado no Diário Oficial do Estado em 07.01.1960, aprovou o Regulamento Interno da Faculdade de Ciências Econômicas do Amazonas, no qual estabelecia em seu artigo 2º, item a, que a referida Faculdade tinha, entre outros, o objetivo de “ministrar o ensino superior das ciências econômicas, financeiras, administrativas, contábeis e atuariais, com finalidade deformar profissionais nessas especialidades” .
Até 1971, o número de vagas permaneceu o mesmo. Nos anos de 1972 e 1973 o número de vagas passou para 30 (trinta) no curso diurno e 30 (trinta) no curso noturno. Já no ano de 1974, há um acréscimo de 10 (dez) vagas para cada turno, distribuindo-se 40 (quarenta) vagas no curso diurno e 40 (quarenta) vagas no curso noturno. Esse quantitativo altera-se no ingresso ao curso no ano de 1977, quando passa para 80 (oitenta) vagas no curso diurno e 80 (oitenta) vagas para o curso noturno.
O Curso de Administração teve, além do seu momento de criação e implantação, quatro grandes momentos:
- Em 1972, quando teve que adaptar-se às normas emanadas do MEC quanto à Reforma Universitária que instituiu o regime de créditos;
- Em 1976, quando houve uma reformulação curricular e a ampliação do número de vagas em 100%, a viger a partir de 1977;
- Em 1980, quando através da Resolução nº. 013/80, do Conselho de Ensino e Pesquisa, foram criadas as habilitações em Administração Pública e Administração de Empresas, que procurou aproveitar a capacidade docente especializada nessas subáreas de conhecimento da Ciência da Administração;
- Em 1995, quando através da Resolução nº. 15/95, de 04.09.1995, do Conselho de Ensino e Pesquisa, o curso retoma a sua concepção original com caráter generalista e implanta o novo currículo sob a égide da Resolução nº. 2, de 04.10.1993, do Conselho Federal de Educação, que fixou os mínimos de conteúdos e duração do Curso de Graduação em Administração.